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Desenvolvimento infantil e uso de telas

  • Foto do escritor: Carolina Thans
    Carolina Thans
  • 13 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 2 de ago. de 2020

Segundo um estudo realizado pela revista Jama Pediatrics e liderado pela Universidade de Calgary no Canadá, o uso excessivo de telas por crianças em idade pré-escolar, de 2 a 5 anos, é prejudicial para o desenvolvimento da aprendizagem. Quando entram na escola em torno dos 5 anos, mostram um déficit no início da aprendizagem.


A pesquisa foi realizada com 2.500 crianças entre 2011 e 2016, e mostrou que em média as crianças ficam em contato com telas, conectadas, em torno de 2h aos 2 anos, 3-4h com 3 anos, e 2h com 5 anos. As crianças que faziam uso excessivo, não atingiram marcos de desenvolvimento de linguagem, resolução de problemas, habilidades motoras finas e grossas.


Um dos motivos causadores desses problemas, é que as crianças ficam limitadas, passam horas conectadas e com isso não interagem com os adultos, outras crianças, não se exercitam, correm ou andam de bicicleta, por exemplo.


Com o uso desde cedo os prejuízos vão avançando, então se o uso excessivo inicia aos 2 anos, prejudica o desenvolvimento aos 3, depois aos 5, e quando entra na escola apresenta as dificuldades.


Mas para quem está percebendo os efeitos, sempre é tempo de corrigir. Por conta de o cérebro estar em desenvolvimento é possível realizar as mudanças.


Uma dica é o estabelecimento de regras, e realizar um plano de mídia familiar, onde todos os integrantes colaboram, estabelecendo normas de uso e momentos que não poderão usar.

Referência:


Heath McCoy, Faculty of Arts. Excessive screen time linked to preschool learning delays. Disponível: https://ucalgary.ca/news/excessive-screen-time-linked-preschool-learning-delays




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